sábado, 28 de junho de 2014

ALMOÇO DE SÁBADO.....

Depois de bastante andar pelo Mercado de Olhão, tomar um café com direito a um pastel de Belém polvilhado de muita canela como deve ser segundo a receita, resolvemos almoçar num lugar bem tranquqilo, pois no momento tem muitos turistas que se hospedam em Faro e vêm fazer suas refeições em Olhão que é bem mais barato...
O Cardápio é simples:

Frango grelhado, com salada de tomate e queijo mussarela....



As imagens são da internet, pois quando nos lembramos de fazer as fotos, já não tinha mais nada...prova irrefutável que tudo estava delicioso !....

quinta-feira, 26 de junho de 2014

CARAPAUS ALIMADOS - UMA IGUARIA ALGARVIA...


Carapaus Alimados são uma mistura entre curar os carapaus com sal e cozinhar eles em água, o sal torna a carne mais rija e deliciosa.
Um pouco sobre as origens do carapau alimado encontrado na internet !

"O carapau do Barlavento algarvio está entre os peixes mais populares da região, dando origem a reconhecidos pratos do receituário local. Os Carapaus Alimados são um dos modos mais originais de os preparar.

Prato confecionado com carapaus médios ou pequenos, azeite, vinagre, cebolas, dentes de alho, sal grosso e salsa, o peixe é aberto, salgado e cozido. Seguidamente são alimados – um regionalismo que derivará de limar, polir, raspar - ou seja, mergulhados em água fria e retirada a pele com as mãos. No final, são colocados em travessa de servir, regados com o azeite e o vinagre, os alhos picados e a cebola descascada. É também habitual juntar salsa picada.

Trata-se de uma iguaria típica do Algarve associada aos fins de tarde quentes de Verão, ainda que se consumam durante o resto do ano.

Prato muito popular em toda a região algarvia, a sua origem é remota. Pensa-se que tenha origem na passagem dos fenícios e cartagineses, que tinham no peixe a base da alimentação, por terras do Algarve. Aqui desenvolveram técnicas de captura, secagem e salga do peixe. Posteriormente, os romanos construíram no Algarve salinas e implementaram a indústria da pesca.
Os Carapaus Alimados constituem outra influência portuguesa na gastronomia japonesa, onde se designam “Aji no Namban zuke”.


Não fomos nós que os preparamos, Dona Conceição já os trouxe amanhados e cozidos.... pronto  a serem comidos e mais, pimentões assados e eu fiz as batatas....






sexta-feira, 20 de junho de 2014

LENDAS DE OLHÃO - PORTUGAL....

"A MOURA DE OLHÃO" quadro de Carlos Porfírio, 1962, disponível no Museu Municipal de Faro.



A Lenda da Moura Floripes

No sítio do Moinho do Sobrado, havia antigamente uma casa, onde aparecia à janela, noite fora, uma formosa mulher vestida de branco.
O único que se atrevia a andar por aquelas bandas à noite era um sujeito de meia idade - o compadre Zé - que se embriagava e adormecia na rua, sem receio.
A mulher de branco aproximava-se do bêbado, fazia-lhe meiguices e até se sentava a seu lado.


Moinho do Sobrado (séc. XIX): actualmente o Grupo Naval de Olhão!

O compadre Zé contava a sua história sem convencer ninguém a deslocar-se ao local para a comprovar. No entanto, o compadre Zé tinha um amigo mais jovem que se iria casar brevemente. Aproveitando-se do evento, promete ao amigo oferecer-lhe um seu terreno como prenda de casamento, caso ele tivesse a coragem de o acompanhar a ver o fantasma.
Este, transido de medo, lá foi à aventura, atendendo ao grande jeito que lhe fazia a prenda.
Sentou-se numa pedra, junto ao Moinho do Sobrado, e esperou pelas doze badaladas. Nesse momento surge da porta do Moinho uma mulher vestida de branco até aos pés. O vestido terminava numa bainha esfarrapada, a cobrir-lhe os pés descalços. A mulher aproximou-se com a face envolta num véu e uma flor nos cabelos loiros.
Julião, assim se chamava o amigo do compadre Zé, pergunta-lhe quem era e donde vinha.
- Sou a desditosa Floripes - respondeu, numa expressão triste.
- O que faz por aqui?
- Sou uma moura encantada. Quando a minha raça foi expulsa da província, viu-se o meu pai obrigado a partir, sem poder prevenir-me. Eu tinha um namorado que também fugiu e aqui fiquei sozinha, à espera a cada momento que o meu pai me viesse buscar. Numa noite em que esperava, vi ao longe a luz de uma embarcação. A noite era de tormenta e o barco escangalhou-se de encontro aos rochedos. Não era o meu pai que ali vinha: era o meu namorado, que foi engolido pelas ondas. Soube o meu pai deste funesto acontecimento e vendo que não lhe era possível vir buscar-me, encantou-me de lá.
Julião, penalizado com a triste história, logo pensou em oferecer-se para salvar a moura e perguntou:
— Existe algum meio de a salvar?
— Há sim - respondeu a moura.
— Que meio?
— É necessário que um homem me dê um abraço, à beira de um rio, e me fira no braço contíguo ao coração. Logo que tal aconteça, irei de imediato para junto dos meus familiares. Mas existe uma dificuldade.
— Que dificuldade - perguntou Julião, quase resolvido a ser o seu libertador.
— O homem que me abraçar e me ferir terá de me acompanhar até África, atravessar o oceano com duas velas acesas e casar comigo à chegada..
— Isso é que eu não poderei fazer. Já tenho casamento marcado com a minha Aninhas.


— Então continuarei novamente encantada – respondeu a moura soluçando – Até agora, ninguém se atreveu a tanto sacrifício!
A moura continuou o seu encantamento durante muito tempo ainda, sentada no cais com os pés na água, esperando o seu pai voltar de África. Era por vezes vista no cais, sempre de noite, a conversar com um menino de olhos grandes e com gorro encarnado. Seria o menino algum mouro que ali também ficou encantado? Ninguém sabe responder...
Alguns olhanenses mais antigos acreditavam tanto nesta lenda que diziam que a Floripes era vista também durante o dia a fazer compras em lojas, onde pagava com uma moeda de ouro e sempre desaparecia sem receber o troco. Ainda hoje, quando alguém por qualquer razão não recebe o troco, se diz "és como a Floripes, não queres a torna!".
A Floripes foi também a personificação do medo do transcendente. Quando se quer acautelar alguém, ainda se diz "vê lá se te aparece a Floripes!".


O Dr. José Barbosa conta no seu livro (Barbosa, 1993) esta história curiosa, ocorrida durante a Primeira Guerra Mundial: numa trincheira da Flandres defendida por soldados portugueses, numa noite invernosa, dois olhanenses que estavam de sentinela viram surgir da neve um vulto branco de mulher. O pavor de estarem a ver a Floripes paralisou-lhes por momentos a capacidade de premirem o gatilho! Foram os momentos necessários para compreenderem que o vulto também não seria um soldado inimigo. E foi assim que a Floripes salvou a vida a uma mulher belga que fugia do lado alemão!
Talvez que este salvamento tivesse desencantado finalmente a Floripes, pois que há muito tempo a moura deixou de  aparecer. Terá regressado finalmente à sua terra?
Uma nota final: Miguel Gonçalves Mendes realizou em 2007 o filme Floripes, já editado em vídeo, cujo trailer pode ser visto no site da produtora Jumpcut.
António Paula Brito
Bibliografia

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Conceição Pires - Elucidário, Cidade de Olhão da Restauração - 1ª ed. da autora, 2001, p.179.
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Barbosa, José - Visto e ouvido... em Olhão... reflexões - Câmara Municipal de Olhão, 1993, p.104).
Fonte: www.olhao.web.pt

quinta-feira, 19 de junho de 2014

16 DE JUNHO, DIA DA CIDADE DE OLHÃO....


Olhão celebrou Dia da Cidade com inaugurações e homenagens

Caminho das Lendas foi inaugurado no Dia da Cidade
A inauguração do Caminho das Lendas e dos largos do centro histórico de Olhão foi um dos pontos altos das comemorações do Dia da Cidade, assinalado na passada segunda-feira, 16, que incluíram ainda a inauguração de um ecocentro e uma sessão solene.

“A Floripes, certamente, vai tornar-se um ex-libris da cidade de Olhão”, disse o seu escultor, o artista Leonel Moura, que acompanhou o presidente da Câmara Municipal de Olhão, António Miguel Pina, numa das mais importantes iniciativas do dia: a inauguração do Caminho das Lendas, na zona histórica olhanense.

O autor, que justificou a criação das esculturas de Floripes (Praça Patrão Joaquim Lopes) e do Menino dos Olhos Grandes (Largo do Carolas), disse que apesar de trabalhar com tecnologia e inovação, neste caso, e depois de conhecer as lendas associadas aos largos, ao criar arte para estes espaços públicos quis “que as pessoas compreendessem o que veem e que tenha a ver com a temática”.

“As cidades precisam muito de pontos de referência, para que as pessoas que as visitam saibam o que ali há. Também estas esculturas vão tornar-se uma referência para Olhão, apesar de no início as pessoas poderem dizer que não gostam”, confidenciou o artista, ao mesmo tempo que explicava a forma de criação das duas esculturas por si idealizadas.

Para além dos dois largos já referidos, foram também inaugurados os Largos João da Carma, a que está associada a Lenda do Arraúl, e o Largo do Gaibéu, que apresenta a Lenda do Mouro Encantado.

“Esta é uma forma de se mostrar um pouco da singular história de Olhão. Com o «Caminho das Lendas», turistas e olhanenses poderão conhecer melhor a zona histórica da cidade”, garantiu o presidente da autarquia olhanense, durante estas inaugurações. 
 
O autarca presidiu à cerimónia do hastear das bandeiras em frente aos Paços do Município e depositou uma coroa de flores no Largo da Restauração, em homenagem aos heróis de 1808.

O Ecocentro de Olhão, localizado na Zona Empresarial de Marim e também inaugurado no Dia da Cidade, é o local onde a partir de agora será possível concentrar os resíduos recicláveis recolhidos pelos serviços da empresa AmbiOlhão ou por particulares que podem depositar neste local, de forma gratuita, cartão, vidro, plástico, verdes, entulho ou pneus, entre outros. Evitando as deslocações regulares à estação de transferência de São João da Venda, em Loulé, será possível encurtar distâncias e poupar energia, uma vez que os resíduos só serão direcionados para esse espaço quando os contentores do Ecocentro estiverem cheios.

Na galeria da biblioteca municipal de Olhão, foi inaugurada uma exposição coletiva de pintura do Centro de Pintores Olhanenses, orientado pelo mestre Martins Leal, que estará patente até 30 de junho.

Autarca garante que há mais projetos para o concelho

A sessão solene realizou-se no salão nobre dos paços do concelho e teve casa cheia. António Miguel Pina referiu que existem “projetos para continuar a fazer crescer e acontecer em Olhão num futuro próximo”.

“Não será uma tarefa fácil, mas tal como os nossos antepassados, iremos lutar para conseguir trazer ao nosso concelho mais economia, mais emprego e mais desenvolvimento”, adiantou o autarca.

O presidente da câmara de Olhão anunciou também que em relação aos esgotos na Ria Formosa, apesar de não ser um problema de fácil resolução, “estão minimizadas em cerca de 80 por cento” as descargas no Cais T.

“Assumimos a nossa parte na resolução do problema, tendo iniciado o plano de ação para melhorar a rede de pluviais e as descargas ilegais”, disse o autarca, revelando ainda a criação de dois regulamentos (atribuição de casa e apoio à renda), para “enquadrar de forma clara e transparente todas as novas situações e responsabilizar quem usufrui de bens pelos quais terá de zelar”.

A reabilitação urbana é outra das prioridades deste executivo: “Até final do ano vamos apresentar um conjunto de medidas que passam, nomeadamente, pelos incentivos fiscais e uma estratégia de promoção, com a criação de uma área delimitada.”

Antes de terminar o seu discurso, António Miguel Pina anunciou ainda que a reabilitação da frente ribeirinha na zona poente, onde hoje existem as oficinas municipais, já tem financiamento do FEDER assegurado.

“Falta-nos, para concluir a mudança destes serviços, conseguirmos outros financiamentos de pequena monta, pelo que contamos ter este projeto finalizado muito em breve”, acrescentou.

Na sessão solene, foram medalhados olhanenses ilustres e ex-autarcas e distinguidos funcionários com 25 anos de serviço e alunos com as melhores notas do ano letivo anterior.

sexta-feira, 13 de junho de 2014

CASAMENTOS DE SANTO ANTONIO, MARCHAS E ARRAIAAIS ANIMAM LISBOA..


 A tradição lisboeta volta esta quinta-feira a cumprir-se com os Casamentos de Santo António, na Sé de Lisboa, o desfile das marchas populares, na Avenida da Liberdade, e os arraiais de rua nos bairros típicos da capital.

Desde 1997 que a Câmara de Lisboa organiza os Casamentos de Santo António, iniciativa que começou em 1958 pelo Diário Popular na altura intitulada por “Noivas de Santo António”, tendo sido interrompida em 1974 e retomada pela autarquia.

Na 18.ª edição dos Casamentos de Santo António organizados pelo município, irão contrair matrimónio 16 casais, 11 em cerimónia religiosa católica na Sé de Lisboa, às 12h, e cinco em cerimónia civil nos Paços do Concelho, às 14h15.


As celebrações terão também a presença de oito ‘casais de oiro’, que se uniram em 1964 nas antigas “Noivas de Santo António” e que celebram agora 50 anos de matrimónio.
Junto à Sé de Lisboa concentram-se todos os anos centenas de populares para aplaudirem os noivos de Santo António.

Pelas 16h40, os recém-casados irão desfilar de “tuk-tuk” da Rua da Prata até à Estufa Fria, um dos mais importantes espaços verdes da cidade, onde decorrerá pelas 17h20 o copo de água.

Momento alto das festas de Lisboa, a noite de Santo António, que antecipa o feriado de 13 de Junho, leva às ruas da cidade não só lisboetas como também um grande número de visitantes para festejarem e participarem nos arraiais dos bairros tradicionais e assistirem ao desfile das marchas populares na Avenida da Liberdade.

Organizado pela Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural, o desfile das marchas populares arranca às 21h e terá como temática a “Peregrinação”, numa alusão aos 400 anos da obra de Fernão Mendes Pinto, que se aventurou numa viagem marítima ao Oriente.

Este ano, as vinte marchas em concurso são Alfama, vencedora do ano passado, Alto do Pina, Bica, Marvila, Bairro Alto, Madragoa, São Vicente, Alcântara, Beato, Santa Engrácia, Mouraria, Castelo, Ajuda, Graça, Belém, Lumiar, Benfica, Carnide, Campolide e Bela Flor.

Na Avenida da Liberdade vão desfilar também os 32 noivos de Santo António pelas 22h00, a marcha infantil “A Voz do Operário” e a marcha dos Mercados, ambas extracompetição, e, como convidados, elementos do Corso do Carnaval de Torres Vedras, a marcha do Parque das Nações, a Associação de Danças e Cantares Portuguesa Macau no Coração e o agrupamento “O Dragão Embriagado” de Macau.

Após o desfile das marchas, a festa continua noite dentro com arraiais populares por todos os bairros típicos de Lisboa, com muita música popular e onde não falta a tradicional sardinha assada e os manjericos.
Fonte: www.publico.pt 






 


terça-feira, 10 de junho de 2014

DERMATOLOGISTA DRA. SARITA MARTINS....

A dermatologista Sarita Martins vai lançar no dia 28 de setembro, durante o Congresso Brasileiro de Dermatologia, o livro Eu, a Mala e o Mundo. Na obra Sarita conta sua experiência nas suas constantes viagens pelo mundo. Lembra as frias e as  mancadas que passou, mas claro escreve muitas coisas boas. O prefácio é da filha, a colunista social Mirella Martins.



Fonte: Blog do Fernando Machado: www.fernandomachado.blog.br

E eu, sou sua mais nova cliente....

quinta-feira, 5 de junho de 2014

JACARANDÁS EM FLOR.....................

JACARANDÁ - Arvore nativa da Argentina, Bolívia, Perú e Brasil...

É uma árvore maravilhosa para a arborização urbana, caracterizada pela rusticidade, floração decorativa e crescimento rápido. Pode ser utilizada na ornamentação de ruas, calçadas, praças e parques, pois suas raízes não são agressivas. (É largamente utilizada no paisagismo, adornando pátios e jardins residenciais ou públicos, filtrando moderadamente a luz do sol).
Muitos países utilizam o jacarandá-mimoso na arborização de grandes cidades, entre estes podemos citar a Argentina, Brasil, África do Sul, Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia, Itália, Espanha e México, entre outros.
Faro - Portugal

Faro - Portugal

Lisboa - Portugal

Olhão - Portugal

Olhão - Portugal

Nós em Olhão - Portugal

Olhão, Av. da República...
 NB. Texto e  fotos de Faro e Lisboa são da internet e as de Olhão, são da autora do blog.....
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