sexta-feira, 25 de novembro de 2011

NA M0DA DO GIBI AQUÁTICO...

  
Jornal plastificado, que há 15 anos está no Guinness Book, foi idealizado para ser lido no mar.

Os jornais são feitos para serem lidos em casa, antes do trabalho ou, quem sabe, em cafés e livrarias ao longo do dia, certo? Errado. Ao menos para os leitores do Gibi Aquático, periódico mensal que aborda as novidades do mundo da arte e os assuntos que viraram notícia em Pernambuco e no Brasil. O mar é o lugar escolhido para a leitura e análise da publicação. Mas não bastasse o local, digamos, exótico, o jornal também é plastificado. Foi a solução encontrada pelos fundadores para adaptar o produto às intempéries do mar, driblando os efeitos do vento e da água. O jornal tem 18 anos de existência e há 15 ocupa um lugar no Guinness Book de Londres, o livro dos recordes. O Gibi Aquático está inscrito na categoria “jornal submarino”. A sua leitura é gratuita.

As fornadas da publicação são mensais, mas a cada dia novas páginas plastificadas são produzidas pelo jornalista Josué de Oliveira Lima, de 81 anos, também advogado, cientista contábil, economista e teólogo. As “folhas” são lidas e debatidas nas piscinas naturais da Praia de Boa Viagem, quando a maré está baixa, geralmente entre as 6h e 8h. O ponto de encontro é o quiosque 29, conhecido como a “barraca do Pereira”. O Gibi Aquático é uma colagem de textos em folhas de papel couché. O material é extraído de revistas, obras literárias, jornais diários de grande circulação e internet. Possui apelo jornalístico e insumo artístico. Tudo que é selecionado passa pelo processo de plastificação. Por mês, são usados até 30 metros de filtro plástico.

Esse método protege o conteúdo e dá boa aparência ao gibi. No jornal estão vetadas apenas calúnias, mentiras e obscenidades. Uma pitada de humor é sempre bem-vinda. “A gente só é capaz de dizer bem alguma coisa com humor. Nós damos as primeiras notícias para as últimas idades. No dicionário, gibi significa processo de divulgação. Essa é a explicação para o nome”, comentou Josué de Oliveira.

Os textos lidos na publicação também são escritos por correspondentes do Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais e da Inglaterra. O Gibi Aquático já teve colaboradores da Suécia e da Holanda. Escritores também publicam alguns textos.  O jornal aquático, porém, só é jornal enquanto está dentro d’água. Quando deixa o mar, transforma-se em obra de arte. Chega, inclusive, a ser leiloado. Os lances variam de R$ 1 a R$ 100, e o valor arrecadado é investido na produção de novos exemplares. Alguns colecionadores já reúnem 500 números do jornal, que guarda semelhanças com o gibi tradicional: usa o recurso gráfico dos balões.

Josué define o produto como uma publicação pós-moderna, surrealista e multifacetada. “Ela transcende o moderno. Tem ainda alguma coisa de Salvador Dalí. É caricata. E é multifacetada porque não pode ser transformada em papel higiênico, mas pode ser usada, por sua forma peculiar, como abanador ou guarda-chuva”, disse. O conceito do jornal foi concebido pelo ex-integrante da Academia Pernambucana de Letras (APL), Pinto Ferreira. O gibi foi criado há 18 anos pelo médico Humberto Santos. Foi concebido ao reunir as Cartas da Praia, textos escritos por Josué de Oliveira, agregar fotografias e ter a sua textura plastificada. Hoje, com a maioridade já alcançada, tem médicos, educadores e juízes como membros do seu conselho emérito. Entre os fundadores, o jornal é considerado o sexto pilar da comunicação, depois da escrita hieroglífica, do papiro, da escrita cuneiforme, impressa de Gutenberg e da internet.
Josué Oliveira Lima, é jornalista e profundo conhecedor da cultura da nossa terra brasilis.
Fonte: Publicado no Jornal "O DIÁRIO DE PERNAMBUCO", em 30.10.2011.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

O BOLERO DE RAVEL, NA PRAIA DO JACARÉ...EM CABEDELO...



Bar e Restaurante Bombordo...



















O sol começa a descer por trás da vegetação da ilha da Restinga, na outra margem do rio Paraíba, colorindo o céu de amarelo, laranja e lilás. Então se ouvem os primeiros acordes do "Bolero", de Maurice Ravel. É assim o pôr-do-sol da praia do Jacaré, em Cabedelo (Grande João Pessoa), que cativa turistas como se fosse um monumento histórico famoso.

Jurandy do Sax, codinome de José Jurandy Félix, 49, que ganhou notoriedade por tocar o "Bolero" no saxofone, apresenta-se no bar Golfinho, na entrada da praia do Jacaré que, na verdade, é banhada pelo rio Paraíba.

Segundo Jurandy, a tradição de tocar o clássico de Ravel ao pôr-do-sol na praia do Jacaré surgiu há cerca de 20 anos, quando um grupo de amigos estava escutando a trilha sonora do filme "Retratos da Vida", que traz a música.

Jurandy realiza a performance, de cerca de 20 minutos, diariamente. Partindo de uma canoa, com um remador, de um píer vizinho ao do bar, ele solta as primeiras notas quando passa em frente ao Golfinho.

A novidade agora é a participação de um violino, que encontra o sax quando Jurandy desembarca no píer do bar. Os dois então são acompanhados, do palco, pela banda, que conta com bateria, guitarra e baixo.

Jurandy ainda tenta ingressar no "Guinness Book" (livro dos recordes) como o músico que mais vezes executou o "Bolero". "Já fiz 1.700 apresentações", contabiliza.

Para ver e ouvir, clique no link ( video do Youtube)
Depois do "Bolero", Jurandy toca "Asa Branca", de Luiz Gonzaga, e "Meu Sublime Turrão", de Genival Macedo, espécie de hino não-oficial da Paraíba.

Fonte : AUGUSTO PINHEIRO
Colaboração para a Folha de S.Paulo, na Paraíba.

Fotos: by Francy e Carlos Guttierrez.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

MACAU

No Hall do Hotel MGM.........
Jantar com os amigos que vivem em Macau, Leonor e Paulo e nós: Carlos, eu e Vicente. Lino ficou dormindo....

     Eu e Carlos no Hall do MGM...
Eu e Carlos...
Lustre em cristal com formato de flores...
Descansando das fadigas.....
                                                      Vicente e a escultura de Salvador Dali....

A escuktura de Salvador Dali e Carlos...

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

ACABOU O RECESSO......... E COMEÇOU O ESTRESSE...

Chegamos e, mal chegamos começou o estresse...........

Primeiramente, o meu lindo, lindíssimo e maravilhoso notebook "pifou" literalmente... foi para o conserto e não sei o que virá em seguida.

Segundamente (?).... existe essa ordem?? não sei, mas vejo tantas palavras criadas por ai que resolvi também aderir ao club dos criadores de palavras inexistentes. Começou  o estresse das coisas que não funcionam. Bancos?, o meu calo, agora não posso efetuar nenhuma transacção/operação, não posso pagar nada, não posso efetuar qualquer depósito, que lá vem a mensagem "Esta transação está sujeita a avaliação de segurança e será processada após análise"  ou " Essa operação não será realizada, dirija-se a um Posto de Auto Atendimento" e eu ainda estava na Holanda, como poderia  dirigir-me a um posto de auto atendimento?  e, enfim,  não consegui mais movimentar a minha conta. Pergunto: para que serve ter Internet Banking???????? não me perguntem que a resposta não vai agradar....kkkkkkkk

Ora bolas, a conta pode ser de propriedade do Banco, mas a grana que fica lá depositada é minha e eu faço o que bem quiser dela. Pago ao banco até o ar que respiro em frente ao computador e o que é que eles querem mais? Alguém discorda do que eu estou dizendo???

Então, começa o estresse. Ligar para o SAC do infeliz do Banco, onde tem um monte de gente infeliz e mal amada que te trata como se tu fosses um perfeito idiota e ainda tem a ousadia de perguntar: a senhora é mesmo a titular da conta?  vocês não imaginam a minha resposta, pois não?  ou então tu teclas 1 para saldo, 2 para outra coisa, 3 para qualquer outra coisa e quando tu consegues falar com um dos atendentes deles,  dizes tudo o que eles querem e no final eu pergunto: querem o certificado de vacina internacional do meu gato? e me respondem: " vamos analisar a sua reclamação e teremos 10 dias para dar uma solução" , que não vem é claro. E se não chegar vamos  a OUVIDORIA ou ao Juizado de Causar Cíveis... Desta vez não vou deixar barato. me aguardem....

Então, novamente, vem mais um problema: operadores de telefones celulares que é outra máfia.. temos contrato com a Operadora Claro que nos trouxe um monte de problemas e pensei seriamente em mudar e é o que estamos fazendo, entretanto, depois da roubalheira de novembro de 2010 e uma ligeira briga que durou 6 meses, resolvemos que no nosso retorno da Europa, este ano acabariamos com a folga deles... mesmo assim estão ligando e mandando mensagens oferecendo "mundos e fundos" para permanecermos na Claro, mas, nós já desistimos dela. Então a Claro tentou boicotar a nossa portabilidade dizendo que o meu n° de contribuinte não coincidia com o indicado no contrato ou que o meu n° de BI estava incorreto. Dessa vez foi o Marido quem respondeu. Que a Claro fizesse o favor de não se opor a nossa pretensão, caso contrário tomaria as providências cabíveis...  Hoje a nova operadora já ligou dizendo que está tudo OK......... Mas já estava, eu só tenho um numero de contribuinte aqui e o meu BI é o da Ordem dos Advogados do Brasil, em Pernambuco e que nunca tive outro...

Não é fácil a vida de "brazuca" que vive fora...

Agora, é partir para o abraço e voltar a blogar numa boa....

Aqui uma foto com a filha Sandra Guttierrez no Aeroporto de Lisboa....
Ela está linda com a farda de inverno da TAP.....................

Nossa viagem  pela TAP foi ótima. É bem verdade que acordamos a 3 horas da matina para chegarmos a horas no Aeroporto Schiphol, em Amsterdam e pegar o voo das 6 horas, chegando a Lisboa 3 horas depois e ficar no Aeroporto quase 8 horas a espera do voo TP 11 para Recife. Com o horário de inverno os voo mudaram para a tarde.. é bom e ás vezes atrapalha um  pouco, mas chegamos bem e NÓS GOSTAMOS MUITO DA NOSSA TAP, já que não posso dizer mais da nossa VARIG ....

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

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