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O Instituto Ricardo Brennand possui uma das mais completas coleções de documentação histórica e iconográfica relacionada à ocupação holandesa da região Nordeste do Brasil. O destaque principal desse núcleo é a maior coleção mundial de pinturas de Frans Post, o primeiro pintor de paisagens do continente americano. O instituto possui 15 óleos de Post, o que equivale a 10% de toda a sua produção pictórica. É a única coleção que cobre todas as fases da trajetória do artista.[19][4] Particularmente relevante é a peça Forte Frederick Hendrik pintada por Post em Recife em 1640. Trata-se da única dentre as sete paisagens remanescentes executadas in situ por Frans Post a ser conservada em uma coleção brasileira (as outras seis estão divididas entre o Louvre, em Paris, a Mauritshuis, na Haia e a coleção Cisneros, em Caracas).[20] Ainda no contexto da pintura holandesa seiscentista, encontram-se os retratos de Maurício de Nassau executados pelos ateliês de Pieter Nason e Jan de Baen.
O instituto conserva um conjunto de gravuras executadas entre 1644 e 1645 por um grupo de artistas liderados por Jan van Brosterhuisen, a partir de desenhos detalhados feitos por Frans Post para ilustrar o livro Rerum per octennium in Brasilia et alibi nuper gestarum sub praefectura de Caspar Barlaeus. Os desenhos de Post encontram-se atualmente conservados no Museu Britânico, em Londres. As gravuras representam as principais localidades e a topografia das terras brasileiras sob domínio holandês.[21] Há também um conjunto de mapas do Nordeste brasileiro, produzidos por Hessel Gerritsz, Claes Visscher, Georg Marggraf e Izaac Commelyn, entre outros.[22]
De grande importância histórica é a rara coleção de moedas obsidionais holandesas (moedas emergenciais), cunhadas em Pernambuco entre 1645 e 1654 para superar escassez de numerário local ocasionada pelos constantes cercos impostos por Portugal.[23] A coleção de manuscritos é composta por relatórios, ordens, memorandos e correspondências relacionados aos importantes eventos e personalidades de então. Há cartas de Isabela de Espanha, Maurício de Orange-Nassau, Johan de Witt, etc. O grande destaque é uma correspondência escrita por Dom João IV em 1647, informando sobre sua decisão de enviar um reforço de 200 homens para auxiliar na expulsão dos holandeses, um documento-chave para a preparação da primeira Batalha dos Guararapes.[24]
A coleção de objetos relacionados a esse período inclui peças confeccionadas na Holanda com matéria-prima fornecida pelo Brasil (como taças feitas de coco), prataria comemorativa, um exemplar raro do maior tipo de globo terrestre de biblioteca fabricado por Mateus Greuter (do qual se conhecem apenas 15 exemplares atualmente), cachimbos da Companhia das Índias Ocidentais, etc.[25] Outros objetos mostram a influência que o material iconográfico e científico coletado por Maurício de Nassau no Brasil e distribuído entre os soberanos europeus teve na produção de artefatos e no imaginário de seus contemporâneos. É o caso das famosas séries de tapeçarias Anciennes e Nouvelles Indes, baseadas nos desenhos de Albert Eckhout e tecidas pela Manufatura dos Gobelins, da qual o instituto conserva quatro exemplares, bem como de uma paisagem brasileira imaginária, pintada por Jillis van Schendel, artista holandês que jamais esteve no Brasil.[26]
Fonte: www.wikipedia.com
Um comentário:
LIndas suas fotos e bem bacana a história. do Instituto Brennand.
Desejo um lindo dia bem proveitoso.
Bjs
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