A IMPRENSA NÃO MOSTRA!!!
Só para constar:
Vexame ! Como diz a imprensa
portuguesa...!
'Lisboa e Tejo e
tudo', por Maria Helena RR de Sousa
Como
é possível que uma senhora que já não é mais criança, ocupante do mais alto
cargo de uma Nação cheia de problemas, se comporte como uma Maria-Chuteira que
não sabe mais nem em quê gastar de tanto que seu marido ganha?
À
menina que sai da periferia de qualquer de nossas cidades e vai parar em
Barcelona ou Madrid e fica extasiada com as purpurinas de sua nova vida, dá-se
um desconto: é natural que queira pavonear-se para os da sua turma.
Mas
dona Dilma ir se exibir em Lisboa e nos fazer passar pelo vexame de mostrar que
no fundo ainda somos os mesmos tupinambás boquiabertos com os espelhos e as
miçangas?
Será
que ela porventura acha que os grandes empresários do mundo não vão pôr num
prato da balança a estadista e seu discurso em Davos e no outro a deslumbrada
sem limites?
Será
que ela por um átimo de segundo achou que esse piquenique às margens do Tejo ia
passar despercebido e que não ia ser comparado com o rastilho de pólvora que
começa a unir nossas cidades?
Eu
mesma respondo. Acho que ela está convencida que nós, os trouxas absolutos, não
faremos nada e que ela, retroalimentada pelo PT e seu dono, pode mesmo tudo e
que nada de mau lhe acontecerá, a não ser a reeleição e aí...
Bem,
aí entra a Carta do Leitor de O Globo, que copio:
“Estou
cansado de ver oportunistas manipularem pessoas, usando a religião e a política
para ganhar dinheiro fácil e poder. De ver tantas mortes e acidentes em
estradas esburacadas, perigosas e mal conservadas. De ver políticos jogando
pretos contra brancos, empregados contra patrões, pobres contra ricos,
incentivando o preconceito e botando lenha na fogueira da luta de classes. De
ver ministérios inúteis, criados para acomodar companheiros, no esquema do toma
lá dá cá. Estou cansado da carga tributária de 37,5% do PIB, uma das mais altas
do mundo, com quase nenhum retorno. De ter medo de sair à rua, apavorado com
bala perdida, assalto e arrastões. Do trânsito e do transporte público sempre
infernais. De ver políticos e governantes zombarem da nossa inteligência. Da
educação cada vez mais desvalorizada. Estou cansado de muitas coisas, mas,
principalmente, de ver a mediocridade tomando conta do país. Rubem Paes,
Niterói, RJ”.
É
carta que seria assinada por mim e por muita e muita gente. Perfeita. E com o
timbre da Verdade.
Eu
só acrescentaria uma linha depois de olhar detidamente a foto-testemunha do
‘rolézinho’ às margens do Tejo: precisavam sair carregando a mercadoria?
*O
título, já se sabe, é do poema Lisbon Revisited (1926), Álvaro de Campos
(Fernando Pessoa).
Maria
Helena Rubinato Rodrigues de Sousa,
professora e tradutora, escreve semanalmente para o Blog do Noblat desde agosto de 2005.
OBSERVAÇÃO: EU NADA TENHO A VER COM O QUE ESTÁ ESCRITO......
Um comentário:
Pois...pois... mete-se nos copos e dá nisso.
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