O Cardápio é simples:
Frango grelhado, com salada de tomate e queijo mussarela....
As imagens são da internet, pois quando nos lembramos de fazer as fotos, já não tinha mais nada...prova irrefutável que tudo estava delicioso !....
"A MOURA DE OLHÃO" quadro de Carlos Porfírio, 1962, disponível no Museu Municipal de Faro. |
Moinho do Sobrado (séc. XIX): actualmente o Grupo Naval de Olhão! |
— Então continuarei novamente encantada – respondeu a moura soluçando – Até agora, ninguém se atreveu a tanto sacrifício!
A moura continuou o seu encantamento durante muito
tempo ainda, sentada no cais com os pés na água, esperando o seu pai
voltar de África. Era por vezes vista no cais, sempre de noite, a
conversar com um menino de olhos grandes e com gorro encarnado. Seria o
menino algum mouro que ali também ficou encantado? Ninguém sabe
responder...
Alguns olhanenses mais antigos acreditavam tanto
nesta lenda que diziam que a Floripes era vista também durante o dia a
fazer compras em lojas, onde pagava com uma moeda de ouro e sempre
desaparecia sem receber o troco. Ainda hoje, quando alguém por qualquer
razão não recebe o troco, se diz "és como a Floripes, não queres a
torna!".
A Floripes foi também a personificação do medo do
transcendente. Quando se quer acautelar alguém, ainda se diz "vê lá se
te aparece a Floripes!".
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Conceição Pires - Elucidário, Cidade de Olhão da Restauração
- 1ª ed. da autora, 2001, p.179.
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Barbosa, José - Visto e ouvido... em Olhão... reflexões
- Câmara Municipal de Olhão, 1993, p.104).
Fonte: www.olhao.web.pt |
Olhão celebrou Dia da Cidade com inaugurações e homenagens | |||||||
A inauguração do Caminho das Lendas e dos largos do centro
histórico de Olhão foi um dos pontos altos das comemorações do Dia da
Cidade, assinalado na passada segunda-feira, 16, que incluíram ainda a
inauguração de um ecocentro e uma sessão solene.
“A Floripes, certamente, vai tornar-se um ex-libris da cidade de Olhão”, disse o seu escultor, o artista Leonel Moura, que acompanhou o presidente da Câmara Municipal de Olhão, António Miguel Pina, numa das mais importantes iniciativas do dia: a inauguração do Caminho das Lendas, na zona histórica olhanense. O autor, que justificou a criação das esculturas de Floripes (Praça Patrão Joaquim Lopes) e do Menino dos Olhos Grandes (Largo do Carolas), disse que apesar de trabalhar com tecnologia e inovação, neste caso, e depois de conhecer as lendas associadas aos largos, ao criar arte para estes espaços públicos quis “que as pessoas compreendessem o que veem e que tenha a ver com a temática”. “As cidades precisam muito de pontos de referência, para que as pessoas que as visitam saibam o que ali há. Também estas esculturas vão tornar-se uma referência para Olhão, apesar de no início as pessoas poderem dizer que não gostam”, confidenciou o artista, ao mesmo tempo que explicava a forma de criação das duas esculturas por si idealizadas. Para além dos dois largos já referidos, foram também inaugurados os Largos João da Carma, a que está associada a Lenda do Arraúl, e o Largo do Gaibéu, que apresenta a Lenda do Mouro Encantado. “Esta é uma forma de se mostrar um pouco da singular história de Olhão. Com o «Caminho das Lendas», turistas e olhanenses poderão conhecer melhor a zona histórica da cidade”, garantiu o presidente da autarquia olhanense, durante estas inaugurações. |
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