domingo, 1 de novembro de 2020

PASSEIO PELO PARQUE NACIONAL DA RIA FORMOSA...

A Ria Formosa é um sapal situado na província do Algarve em Portugal, que se estende pelos concelhos de Loulé, Faro, Olhão, Tavira e Vila Real de Santo António, abrangendo uma área de cerca de 18.400 hectares ao longo de 60 km desde a praia do Ancão até à praia da Manta Rota. Wikipédia

Designado como patrimônio mundial24 de novembro de 1980
Área18.400 hectares
Criação1987

O Parque Natural da Ria Formosa (PNRF) está situado no sotavento algarvio, assente na importante zona lagunar aí existente, cobrindo uma superfície de cerca de 18.000 ha, incluindo a área submersa abrangendo os concelhos de Faro, Loulé, Olhão, Tavira e Vila Real de Sto António.

Os sapais originam-se em zonas costeiras de águas calmas. O reduzido fluxo das marés facilita a deposição dos detritos e sedimentos em suspensão e assim vão surgindo bancos de vasa onde, a certa altura, há substrato para a vegetação. A colonização tem como pioneira uma gramínea do género Spartina (na Ria Formosa, S. maritima, que suporta longos períodos de submersão e, por isso mesmo, se instala nas zonas de mais baixa cota, onde forma vastos "prados" de cor verde escura no meio das águas, e que constituem o baixo sapal ou parchal.

Uma vez estabelecido, a vegetação amortece a força da corrente e a sedimentação acelera-se; ao mesmo tempo, retirando humidade às vasas através do sistema radicular, acaba por as consolidar. Onde o substrato é menos resistente à ação erosiva das águas formam-se os típicos canais e regueiras que sulcam o sapal num emaranhado dendrítico.

A contínua acumulação de sedimentos eleva consideravelmente o nível dos fundos, com a consequente redução do tempo de submersão e do teor salino. O resultado final são as modificações graduais na vegetação, numa sucessão que vai originar a zonação que se observa nos sapais. Ainda no sapal baixo mas em fundos um pouco mais elevados, Spartina pode aparecer acompanhada por Arthrocnemum perenne, só ou em associação com outras Quenopodiáceas como Salicornia nitens, valverde-de-praia Suaeda maritima e Halimione portulacoides, e uma Plumbaginácea, Limonium algarvense, que constitui um endemismo algarvio.







Fonte: ICNF - INSTITUTO DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E DAS FLORESTAS.

Um comentário:

Vértice disse...

Muito bonito este passeio pelo parque da Ria Formosa em Olhão.
A visitar sempre que possivel, é um renovar para os nossos olhos e um ar puro a respirar.

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